A ostomia em crianças
Por Suprevida
Quando a ostomia é requerida?
As crianças que necessitam de uma ostomia geralmente precisam destes cuidados ainda no pós nascimento por conta de má formações congênitas ou um desenvolvimento não adequado do sistema digestivo. O profissional responsável por verificar se a criança necessita de uma ostomia pode ser o obstetra ou o médico acompanhante especializada. São diversos os casos que podem levar a necessidade de uma ostomia. Saiba mais clicando sobre todos os cuidados com a pós cirurgia da estoma na criança!
Neste momento é essencial que pais e acompanhantes mantenham a calma, pois a criança precisará de apoio depois da cirurgia, para incorporar a nova realidade. Muita paciência e carinho vão ajudá-lo a lidar com isso, e a se adaptar à ostomia. Crianças costumam ter maior aceitação do que adultos. Após um período que não deverá ser tão longo assim, ela estará ajustada à bolsa. Mas cada caso é um caso, claro. Por isso, é sempre importante consultar o médico da criança para toda e qualquer orientação ou solução de dúvidas. Conheça os cuidados básicos com o estoma!
Crianças com estoma, embora apresentem características de uma condição especial, estão em crescimento e desenvolvimento, e apresentam necessidades específicas e particulares em cada etapa da vida, com diferenças biológicas, emocionais e familiares que as levam a cuidados diferenciados. Logo, para cuidar dessas crianças e atender suas reais necessidades é necessário buscar estratégias para a demanda de cuidados. Descubra a frequência com que deve ser trocada a bolsa de estomia!
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Tipos de ostomia
Os tipos de ostomia, tanto em adultos quanto em crianças, podem várias de acordo com a necessidade do paciente, assim como as recomendações médicas necessárias. A mais conhecida e a principal delas é a colostomia, que é colostomia é uma abertura criada cirurgicamente no cólon através do abdome. Seu objetivo é permitir que as fezes contornem a parte do cólon que está doente ou que passou por um procedimento cirúrgico.
Os diferentes tipos de colostomia se baseiam em que ponto do intestino é feita a abertura que vai se comunicar com o exterior. O cólon é um órgão longo, por isso é dividido em trechos menores, que recebem diferentes nomes. O que vai mudar entre cada ponto é a recomendação médica, estas podem ser a ascendente, que é feita na parte superior do cólon e portanto as fezes nesta parte ainda são bastante líquidas. O descendente, que fica na parte inferior e gera fezes mais firmas e o transversal que está localizada no centro do abdome e geralmente é usada por pessoas com algum quadro congênito.
Além da colostomia, também existem a ileostomia e a urostomia. A primeira é uma cirurgia que faz uma abertura temporária ou permanente para fazer a comunicação entre o íleo, a parte mais baixa do intestino delgado, e o meio exterior. Isso ajuda as fezes e os gases a saírem do corpo sem passar pelo cólon ou pelo reto. Os resíduos saem do corpo por um orifício localizado na barriga e são coletados em uma bolsa. Já na urostomia há a criação de uma nova via de saída para a passagem de urina do corpo através de um orifício. Existem várias razões pelas quais o paciente necessita deste procedimento, que vão desde a um quadro congênito no nascimento até problemas no sistema urinário, que precisa ser removido ou contornado. Em alguns tipos de câncer, por exemplo, a bexiga precisa ser retirada. Já em bebês que nascem com uma má formação no trato urinário, pode-se exigir esse tipo de ostomia.
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Cuidados com a ostomia em crianças
Os primeiros cuidados com as ostomias em criança envolvem principalmente o acompanhamento terapêutico, uma vez que a nova rotina pode ser estressante ou mesmo desestimular a criança seguir com seus aprendizados. Nessa fase da vida, é imprescindível que os pais ou tutores tenham paciência e ofereçam toda a atenção possível para que a criança possa lidar com o novo quadro.
Além disso, também é essencial o acompanhamento de um estomaterapeuta nos primeiros dias, caso a criança tenha feito uma cirurgia recente de ostomia. Ele será responsável por demonstrar os processos para o procedimento de troca da bolsa coletora, como remoção, limpeza da pele, quando trocar a bolsa e outras informações importantes. Alguns cuidados com relação a nutrição também precisam ser considerados, como evitar a ingestão de fibras logo após a cirurgia, inserindo-as no cardápio aos poucos. Também é necessário estimular a criança a beber água e orientar sobre sinais dores como distensão abdominal, náuseas e vômito.
O ideal é sempre oferecer o máximo de informação para a criança, assim tanto os pais e quanto os pequenos vão se sentir seguros para realizar os procedimentos e cuidados com a estomia. Além disso, depois da recuperação, a criança deverá retornar às suas atividades normais, como frequentar a escola. E para isso professores e funcionários deverão ser informados sobre a nova situação e orientados para evitar acidentes e situações que causem constrangimento para a criança.
A pele da criança ostomizada
Os cuidados com a pele da criança ostomizada devem ser os mesmos que os de um adulto, sempre redobrando a atenção para que a pele não fica macerada ou desenvolva lesões. Com as crianças o principal ponto envolve principalmente as brincadeiras. Deve-se atentar a brincadeiras que movimentam a estomia ou possam causar dano a bolsa ou a pele. Nestes casos, a orientação, caso exista alguma lesão, é levar a criança ao médico especialista para uma análise mais detalhada.
No dia a dia, a rotina deve seguir os cuidados já conhecidos como a lavagem com água e sabão neutro, a limpeza de pele, a troca da placa e da bolsa. É importante sempre ensinar a criança a principal forma de garantir autonomia. Cuidados práticos como, a retirada da bolsa, a lavagem das mãos obrigatória antes do procedimento é essencial. Além disso dependendo da bolsa utilizada, caso seja de ostomia, deve-se ensinar que o grampo deva ser solto para que o conteúdo seja drenado. Se a bolsa utilizada for de urostomia, mostre para a criança a bertura do bico de drenagem. Realize o esvaziamento junto ao pequeno com cuidado e ensine a limpar ao redor do estoma com lenços umedecidos e antissépticos.
Mostrar para a criança esses cuidados essenciais, principalmente àqueles que envolvam higiene, podem garantir a saúde da criança e evitar infecções. Cuidados com a pele devem ser um ponto de atenção maior ainda, pois muitas vezes as crianças acabam por não perceber a pele macerada, deixando-a exposta à vírus e bactérias.
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