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Uma enfermeira de uniforme verde auxiliando uma idosa a se locomover com um andador em uma sala de recuperação. Ao fundo outro profissional com uma prancheta na mão.


Auxiliadores de marcha: independência e segurança


Auxiliadores de marcha trazem independência a quem tem problema de mobilidade


Se engana quem pensa que problemas de mobilidade são exclusividade dos idosos. Um extenso estudo mostrou que aproximadamente 10% da população entre 59 e 67 anos tem dificuldade para andar para lá e para cá. Desses, 32% disseram ter começado a ficar mais complicado se mover antes dos 50 anos.


Já existe um grande número de evidências que mostram que a capacidade de se movimentar está diretamente ligada à saúde do coração e ao condicionamento muscular, o que significa que, se a ideia é manter-se mais independente, nunca é tarde para começar a praticar atividade física.


A perda de mobilidade tem um impacto tremendo do ponto de vista físico, emocional e social. Se você não é mais capaz de sair de casa para fazer compras nem comprar seus remédios na farmácia, você fica dependente de terceiros para levá-lo a esses lugares ou para providenciar o que você necessita. Resultado: você fica mais recluso e, não raro, deprimido.


Problemas de mobilidade significam dificuldade ou instabilidade na hora de caminhar, dificuldade para se sentar e levantar da cadeira. O próprio  corpovaiperdendo mobilidade com a longevidade, claro, mas também fraqueza muscular, dores, sedentarismo, obesidade, doenças crônicas como diabetes e artrite e problemas neurológicos estão entre as causas da baixa mobilidade de idosos e de quem está quase chegando lá.


Os especialistas admitem que estar atento às questões de mobilidade é quase tão importante quanto cuidar da saúde global ou de alguma doença específica do idoso, porque, para ele, isso pode fazer a diferença entre viver em casa e em uma clínica.


Além disso, a perda da capacidade de se mover com segurança coloca o idoso em risco de tropeções acidentais, uma das grandes causas de hospitalização da turma da terceira idade. Quem não se movimenta, tem mais chance de ficar doente e ter pior qualidade de vida.


Hora de agir


Se caminhar ou subir uma escada está ficando cada vez mais dificultosos, é hora de agir. É possível atuar em diversos campos com o objetivo de interromper a cadeia de eventos que leva à perda quase que total da mobilidade.


Com a ajuda de um fisioterapeuta, por exemplo, é possível ganhar mais força muscular e equilíbrio. Já os terapeutas ocupacionais podem ajudar o idoso a se movimentar com mais segurança dentro de casa e ensiná-lo como cumprir as atividades cotidianas com mais confiança, além de eventualmente propor adaptações a serem feitas na casa que vão facilitar a vida dele.


Felizmente, graças ao avanço da tecnologia, hoje há uma série de acessórios pensados para deixar a vida de quem tem problemas de mobilidade mais fácil. São os auxiliadores de marcha. Com o próprio nome indica, são dispositivos que fornecem apoio e facilitam o caminhar.


Os tipos mais comuns são as muletas, os andadores e as bengalas. Há uma diversidade de modelos no mercado. A indicação de qual deles é o melhor para cada tipo de problema deve ser feita por profissionais de saúde. Às vezes, é o próprio ortopedista, reumatologista ou médico do idoso. A recomendação também pode ser feita por fisioterapeutas ou terapeutas ocupacionais. É importante buscar ajuda antes de comprar um. Nem sempre o mais bonito ou confortável será aquele que vai, de fato, ajudá-lo no dia a dia.

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