Cobertura oclusiva é a mais indicada para atletas
Cobertura oclusiva é boa pedida para quem faz esporte
As feridas são uma das lesões mais comuns entre a turma que pratica atividade física, podendo causar não só dor , mas uma infecção mais grave, podendo afastar o atleta dos seus treinos. Quem pratica esportes mais seriamente sabe o quanto é difícil ficar parado até que se esteja recuperado.
Antigamente, acreditava-se que a ferida tinha de ficar exposta ao ar, “respirar”, como se dizia, para que ela cicatrizasse. Mas um grande número de estudos mostrou que machucados que ficavam tampados e, portanto, retinham umidade e saravam mais rapidamente, além de estarem menos expostos à contaminação por bactérias. Foram esses estudos que levaram ao desenvolvimento de curativos atualmente chamados de oclusivos.
Coberturas oclusivas aprisionam a umidade, ajudando a proteger a superfície da ferida ao evitar que ela fique ressecada e que esteja exposta a traumas. Desidratação e trauma impedem que novas células cutâneas cheguem ao local machucado, evitando que o machucado feche.
Três tipos de cobertura oclusiva são bastante usados pela medicina do esporte. Veja só:
1. Filmes
Os filmes são coberturas permeáveis a gases, mas impermeáveis a água e bactérias. Eles geralmente são transparentes, o que facilita a visualização da ferida. Por serem feitos de material de propriedades elásticas, eles se ajustam perfeitamente aos contornos do local onde são aplicados, bem como ao formato do machucado.
Normalmente, os filmes são indicados para o tratamento de:
- cortes;
- abrasões superficiais;
- bolhas;
- queimaduras leves.
Contuo, como eles são não absorventes, não são indicados para feridas das quais drena grande quantidade de exsudato. Outro cuidado que se deve tomar é na retirada do filme, pois a superfície adesiva, que fica em contato com a pele, pode arrancar o novo tecido que está se formando.
2. Hidrogel
As membranas de hidrogel são feitas com um tipo de plástico que é composto basicamente por água. Assim como os filmes, elas também são transparentes e capazes de criar um ambiente parecido com o que os filmes criam. Porém, diferentemente deles, são superabsorventes, podendo ser usadas em feridas com grande volume de exsudato.
Elas também são indicadas para cortes leves e bolhas, mas também podem ser usadas em queimaduras de segundo grau e em abrasões mais profundas.
3. Hidrocolóides
As coberturas hidrocolóides geralmente são opacas. Quando colocadas sobre a ferida, absorvem o exsudato para formar um gel, como se fosse uma esponja. Esse gel se adapta aos contornos da ferida e permanece ali mesmo quando a cobertura é retirada. Na troca do curativo, ele pode ser “lavado” e retirado com a ajuda de solução fisiológica.
Como eles são à prova d’água, não é necessário retirá-los ao tomar banho, uma grande vantagem para quem pratica esportes.
As coberturas hidrocolóides geralmente exalam um odor quando retiradas. O cheiro vem de uma mistura entre o material adesivo (a cola que vai fixá-lo à pele) e o exsudato. Atenção para não confundir esse odor com o resultante de uma infecção. Observe se o local está avermelhado, quente, inchado – sinais de que pode ter havido contaminação por bactérias.
Elas são indicadas para feridas com pequeno a médio volume de exsudato. Uma desvantagem: elas não se prestam a feridas infectadas.
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