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vacinas mais promissoras contra a COVID-19


Conheça quais são as vacinas mais promissoras contra a COVID-19


Por Suprevida


O número de novos casos de COVID-19 ainda não está perto de cair no mundo. Alguns países, hoje, são responsáveis pelo recorde de novos casos em 24 horas. O Brasil, segundo as últimas notícias, infelizmente ocupa o primeiro lugar.

A situação no mundo é tão grave que Tedros Adhanom, diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), fez um apelo emocionado em julho para que os países se unissem no combate à disseminação do novo coronavírus. Sem isso, disse ele, não veremos o número de mortes diminuir. Ele disse, ainda, que não conseguiremos nos livrar do vírus.

Especialistas têm dito que a única maneira de frear a pandemia é através de uma vacina eficaz. Será que estamos perto de uma vacina para a COVID-19?

Vacinas geralmente levam anos e até décadas para serem desenvolvidas, aprovadas, fabricadas e distribuídas globalmente. No entanto, nunca houve tantos médicos e cientistas trabalhando tão duro e rápido para chegar a uma vacina que gere proteção contra a COVID-19. Apenas sete meses desde que o SARS-CoV-2 foi descoberto, já há vários potenciais candidatos.

“Existem atualmente no mundo mais de 166 vacinas em desenvolvimento para o novo coronavírus. Dessas, 24 já estão em fase de estudos clínicos (etapa feita com voluntários saudáveis)”, disse Eduardo Jorge da Fonseca Lima, integrante do Comitê de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), ao JC.

Antes de falarmos das vacinas propriamente ditas, vamos falar por que o Brasil foi escolhido como um dos países para o teste de algumas vacinas.

Lamentavelmente, o Brasil é um dos países com maior número de casos novos, atrás apenas dos Estados Unidos, por isso testar algo aqui faz sentido. Na China, por exemplo, como se saberia se a vacina funcionou de fato se o número de casos novo hoje é pequeno?

O teste das vacinas funciona em 3 etapas: a fase 1 é apenas um teste para ver se a vacina não causa nenhum efeito colateral grave. O teste é feito com um número muito pequeno de pessoas.

A fase 2 é um teste feito com um número maior de pessoas. A vacina é aplicada e verifica-se se a pessoa desenvolve anticorpos.

Já a fase 3 é feita em larga escala. Vacina-se um número grande de pessoas, que poderão circular livremente por suas cidades. Os pesquisadores verificam se a vacina consegue, de fato, proteger o voluntário do coronavírus. Se a pessoa não pegar COVID, então está de fato protegida.

Veja, agora, quais são as mais promissoras e mais próximas de serem lançadas:


Oxford-AstraZeneca
A vacina, desenvolvida pela Universidade de Oxford (Reino Unido) em conjunto com o grupo farmacêutico AstraZeneca, está na fase 3. Ela foi administrada em 10.000 voluntários no Reino Unido, onde os casos de coronavírus já estão caindo. Aqui no Brasil, ela está sendo dada a 2 mil voluntários entre 18 e 55 anos que trabalham na linha de frente do combate à COVID.

A presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Nísia Trindade, disse à CNN que a vacina, na fase 2, mostrou eficácia próxima de 100% quando aplicada em duas doses. No Brasil, essa testagem que está sendo realizada é considerada a fase 3.

Mais: a primeira fase dos testes com pessoas demonstrou que a vacina gera uma resposta imune contra o vírus, que incluem não só anticorpos, mas linfócitos T, consideradas células assassinas contra o vírus.

No dia 27 de junho, o Ministério da Saúde anunciou uma parceria com a universidade britânica e com a farmacêutica para a pesquisa e produção nacional da vacina contra a COVID-19.

O acordo vai permitir a transferência de tecnologia e a compra de lotes da vacina. Se a eficácia da imunização for comprovada, o Brasil terá direito a 30,4 milhões de doses, sendo 15,2 milhões em dezembro de 2020 e 15,2 milhões em janeiro de 2021. Nesse primeiro momento, a prioridade de vacinação será aos profissionais de saúde e pessoas do grupo de risco.

Além disso, uma Medida Provisória (MP) assinada no início de agosto abriu crédito extraordinário de cerca de R$ 2 bilhões para viabilizar a compra, processamento e distribuição de 100 milhões de doses de vacina contra a COVID-19.

A presidente da Fiocruz disse ainda que, mesmo que ainda não se possa afirmar agora quando a vacina estará disponível para a população, as primeiras remessas do medicamento chegam ao Brasil em dezembro e janeiro.


Sinovac
O governo do Estado de São Paulo fez uma parceria com a empresa chinesa Sinovac Biotech. A parceria prevê que testes serão feitos no Brasil como parte da fase 3 de testes e, se tudo der certo, o Instituto Butantã, de São Paulo, que já tem grande experiência na confecção de vacinas, poderá produzi-la aqui mesmo no Brasil sem precisar pagar royalties para a empresa chinesa.

Serão vacinados aqui no Brasil 9 mil voluntários, todos profissionais da linha de frente do combate à COVID, recrutados em 12 centros de pesquisa de 6 Estados: São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná.

O que se sabe até agora dessa vacina, apelidada de CoronaVac, é que 2 doses dela conseguiram induzir a produção de anticorpos 14 dias depois da vacinação. Mais de 90% dos 600 voluntários saudáveis que participaram da fase 2 tiveram uma resposta do sistema de defesa. Os testes feitos no Brasil vão seguir este protocolo: 2 doses com intervalo de 14 dias.

Essa vacina é feita do modo tradicional e comprovado, isto é, usa o vírus inativado para estimular uma resposta imune. Porém, vacinas desse tipo são mais demoradas para produzir do que as vacinas de última geração baseadas no material genético do vírus.


Sinopharm
Essa é mais uma iniciativa chinesa, mas, desta vez, de uma gigante farmacêutica estatal: a Sinopharm. A vacina, que também é feita de vírus inativados, está entre o primeiro lote do mundo a obter a aprovação de ensaios clínicos.

Os testes foram feitos com 2 doses de vacinação com um intervalo de 3 a 4 semanas entre a aplicação das doses. Os resultados mostraram ser os primeiros dados clínicos do mundo sobre segurança e eficácia. A vacina foi considerada segura e capaz de gerar altos níveis de anticorpos entre os participantes dos ensaios clínicos de fase 1 e 2

"Os resultados dos ensaios clínicos de Fase 1 e Fase 2 da vacina inativada são animadores", disse Chen Qiaoshan, analista médico da consultoria de mercado Analysys, ao site China Daily. “No entanto, ainda requer muito mais esforço em pesquisa e desenvolvimento relacionados, pois os ensaios clínicos da Fase 3 são críticos”.

A Sinopharm aposta tanto em seu produto que já concluiu a construção de uma fábrica em Wuhan para a produção em massa da vacina contra coronavírus, dobrando sua capacidade para mais de 200 milhões de doses por ano A empresa estatal poderá fazer 100 milhões de doses por ano no local.

A gigante farmacêutica afirmou que a vacina poderá estar pronta para uso no fim deste ano.


Universidade de Sechenov
No dia 13 de julho, a Rússia anunciou que os testes clínicos da vacina contra o coronavírus, feitos em pessoas, tiveram sucesso. A vacina foi produzida pelo Instituto de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya.

Em um comunicado em seu site, a Universidade Sechenov, que abriga o instituto, disse ter começado os testes no dia 18 de junho.

Agora, deverão ser feitos testes bioquímicos, bem com a fase final de testes em um grupo pequeno de pessoas em agosto. O Ministério da Saúde russo espera finalizar tudo até setembro.

Os resultados do primeiro teste de pequena escala da vacina, feito com pessoas, mostraram que ela é segura para o uso.

Porém, a segurança da vacina e a veracidade de seus dados foram colocadas em xeque após o governo russo dizer que pretende vacinar a população já em outubro, segundo reportagem no Valor Econômico. Especialistas contestam a falta de transparência na divulgação dos resultados dos testes.

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