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Crianças fixadas em telas falam menos com os pais


Usar TVs e tablets como “babás eletrônicas” realmente reduz o tempo que as crianças passam interagindo com os pais ou outros cuidadores, mostra uma nova pesquisa.


A equipe australiana de investigadores está chamando o fenômeno de “tecnoferência” – um cenário em que “a exposição das crianças ao tempo de tela está interferindo nas oportunidades de conversar e interagir em seu ambiente doméstico”.


Os pesquisadores publicaram suas descobertas na revista JAMA Pediatrics.


As diretrizes atuais da Academia Americana de Pediatria para crianças de 2 a 5 anos recomendam “não mais do que 1 hora por dia [de uso de mídia], para permitir que as crianças tenham tempo suficiente para se envolverem em outras atividades importantes para sua saúde e desenvolvimento”.


Infelizmente, muitas crianças estão sendo expostas às telas em taxas muito mais altas do que isso.


No novo estudo, pesquisadores liderados por Mary Brushe, da Universidade da Austrália Ocidental em Adelaide, rastrearam a quantidade de tempo de tela que crianças de 220 famílias consomem em um dia normal.


Eles também monitoraram quanto tempo essas crianças passavam conversando com os pais. Crianças foram rastreadas com idades entre 12 e 36 meses.


O grupo de Brushe usou tecnologia avançada para rastrear tudo isso: a cada seis meses, as crianças passavam um dia vestindo camisetas ou coletes especiais equipados com monitores sensíveis. Os monitores rastreavam e diferenciavam o ruído eletrônico (emitido pelas telas) e a linguagem falada pela criança, pelos pais ou outro adulto.


A principal conclusão do estudo foi clara.


“O aumento no tempo de tela foi associado a diminuições nas medidas de conversa entre pais e filhos”, descobriram os pesquisadores.


Aos 3 anos de idade, a criança média do estudo assistia a algum tipo de tela por duas horas e 52 minutos todos os dias.


E “para cada minuto adicional de tempo de tela, as crianças ouviam menos palavras adultas, falavam menos vocalizações e se envolviam em menos interações de ida e volta”, descobriu o grupo de Brushe.


Dito de forma mais concreta, aos 3 anos de idade, cada minuto extra gasto olhando para uma TV ou tela de computador estava associado a 6,6 palavras a menos faladas com um adulto naquele dia, descobriu a equipe.


Os pais podem não estar cientes do impacto do tempo de tela no desenvolvimento das crianças e podem estar “precisando de apoio para compreender a associação potencial do tempo de tela com oportunidades para crianças e adultos conversarem e interagirem em seu ambiente doméstico”, disseram os pesquisadores.


Falando ao New York Times, Sarah Kucker, especialista em desenvolvimento de linguagem e mídia digital da Southern Methodist University, em Dallas, classificou as descobertas australianas de "impressionantes".


“A mídia não vai desaparecer”, disse Kucker, “mas prestar atenção em como e quando a mídia é usada pode ser um bom caminho futuro”.



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Escrito por: Ernie Mundell

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