Idosos estão mais ativos do que nunca
Por Suprevida
Neste dia 1 de outubro, Dia Internacional do Idoso e data em que se comemora o Estatuto do Idoso, uma constatação: o mundo envelhece. Quase 700 milhões de pessoas neste exato instante têm mais de 60 anos. Até 2050, serão 2 bilhões, ou seja, 20% da população mundial terá adentrado o que se chama terceira idade. Mas nunca a frase “idade é só um número” fez tanto sentido.
Há uma nova - e imensa – multidão de pessoas que hoje chega aos 60 anos com expectativa de viver ao menos mais um terço da vida. Tanto é assim que hoje já se discute a possibilidade de alterar para 75 anos a idade em que se oficialmente se considera alguém idoso.
A turma da melhor idade nunca esteve tão ativa. Primeiro, ela descobriu as vantagens de estar on-line. Só no Brasil, são 8,6 milhões de idosos internautas, o grupo de usuários que mais cresce. Segundo, eles redescobriram ou, em muitos casos, descobriram, o prazer de estudar. Dados do Censo de Educação Superior de 2017 dão conta de que há quase 19 mil universitários com idades entre 60 e 64 anos. Ao buscarmos no Google, encontramos mais e mais reportagens sobre pessoas com 90 anos adentrando as salas de estudo.
Mais: os idosos estão adiando a saída do mercado de trabalho simplesmente porque se sentem aptos a continuar trabalhando e porque ainda podem contribuir – e muito – em suas atividades e profissões. Os números mostram isso. Em 2018, eram 7,5 milhões de idosos no mercado de trabalho, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua). E o mercado, ainda que lentamente, vem entendendo isso. Busque no Google e você vai encontrar agências de trabalho especializadas nessa faixa etária.
A consciência de que, sim, é possível um envelhecimento ativo tem feito com que esse grupo encare melhor a vida. Só para que se tenha uma ideia, 8 a cada 10 pessoas acima de 60 anos dão nota 8 ao seu grau de felicidade, mostrou uma pesquisa de 2018 da Confederação Nacional de Dirigentes Logistas e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC).
Nossas escolhas
Ao que tudo indica, os idosos se deram conta de que a forma como iremos aproveitar a velhice e terminar os nossos dias é resultado, em grande parte, das nossas escolhas. E entre essas escolhas estão manter-se mentalmente e fisicamente ativo, se relacionar com outras pessoas, comer melhor.
Mais do que nunca, a melhor idade quer aproveitar a vida. Eles também estão viajando mais, se exercitando mais e até se relacionando mais. Não por acaso, há aplicativos de relacionamento para a terceira idade. “Se você pensar o envelhecimento como um momento de crise e de declínio, é isso o que acontecerá com você”, disse Anthony Cirillo, presidente da consultoria em saúde The Aging Experience ao site The Healthy. “Mas se você encará-lo como um outro capítulo da sua vida, um capítulo de qualidade que trará novas experiências e realizações, é isso que você atrairá.”
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