Suplemento promete ajudar na luta contra a perda de massa muscular

Por Suprevida

Um suplemento lançado pelo laboratório brasileiro Apsen no final de 2018 promete ser um aliado contra a sarcopenia, a perda de massa muscular associada ao envelhecimento.

Num mundo que vê o crescimento acelerado da expectativa de vida e também do sedentarismo, especialistas têm observado o aumento dramático da sarcopenia, informa o McKnight, site de notícias voltado a donos de casas de repouso. Dados dão conta de que 40% dos adultos acima de 60 anos tenham baixa massa muscular. Essa porcentagem aumenta para 50% em pessoas acima de 80 anos.

A perda de músculos está relacionada a diversas alterações fisiológicas pelas quais todos nós passamos com o correr dos anos. Uma delas é a queda dos níveis de testosterona, hormônio que impacta na produção de proteína, essencial para a formação dos músculos.

O produto, chamado de Extima, vem em sachês, para ser diluído na água ou em outro líquido. “Em um estudo, o uso do suplemento por três meses, acompanhado da prática de exercícios, levou a um ganho de massa muscular equivalente ao que foi perdido nos últimos dez anos pelo paciente”, relata Márcio Castanha, diretor de marketing da companhia, à revista Saúde.

O Extima contém aminoácidos importantes para os músculos e que não são facilmente obtidos pela alimentação, como a leucina. A fórmula também contém antioxidantes e vitamina D, além de magnésio, nutriente que se descobriu ter um papel importante para o sistema muscular.

A ideia é que o suplemento seja uma entre outras medidas que devemos adotar se quisermos frear a perda de musculatura.

Estilo de vida pode acelerar ou retardar a condição

A maioria de nós não percebe que depois dos 40 anos começa a perder músculos, até porque o ganho de peso, comum a partir dessa idade, acaba sendo o fato mais evidente. O ganho de gordurinhas, sim, é algo que todos notamos.

O fato é que a sarcopenia, se não freada, terá um impacto tremendo na qualidade de vida de todos nós quando ultrapassarmos os 60 anos de idade. Com pouca musculatura, fica mais difícil, por exemplo, levantar da cadeira. Isso acaba por limitar a autonomia.

Mais: baixa massa muscular aumenta o risco de quedas, de hospitalizações e até de morte.

O estilo de vida, principalmente a partir dos 40 anos, é determinante para desacelerar a perda de musculatura. Fazer atividade física talvez seja uma das mais importantes medidas.

Exercícios com carga – a famosa musculação – são essenciais para que os músculos mantenham-se na ativa. Atenção aos hábitos alimentares também. Segundo o Hospital Sírio Libanês, devemos ingerir de 1 g a 1,2 g de proteína por quilo de peso corporal por dia. Por exemplo, uma pessoa de 80 kg deveria comer cerca de 80 g de proteína diariamente.

Para que se tenha uma ideia, 100 g de frango contém 32,8 g de proteína e 100 g de queijo, 26 gramas. Vale lembrar que a proteína é o nutriente-chave para a produção de músculos.