Medicamentos preventivos ajudam a reduzir dores de cabeça de rebote
Por Suprevida
A terapia de abstinência combinada com medicamentos preventivos iniciais ajuda a evitar dores de cabeça por uso excessivo de medicamentos (também chamadas de dores de cabeça rebote), diz um novo estudo.
Essas dores de cabeça geralmente ocorrem em pessoas que sofrem de enxaqueca, dores de cabeça em cluster ou dores de cabeça do tipo tensão e tomam analgésicos que não funcionam. Quando eles não recebem alívio da dor, tomam outra pílula, o que pode levar a uma dor de cabeça recuperada, informou a CNN.
Atualmente, a terapia de abstinência é o único tratamento para dores de cabeça rebote, às vezes juntamente com fisioterapia ou medicamentos preventivos, como anticonvulsivantes, antidepressivos, betabloqueadores e bloqueadores de canais de cálcio para ajudar a controlar a dor por abstinência ou injeções de Botox ou anticorpos para prevenir enxaquecas.
No entanto, existe um debate em andamento sobre se os tratamentos preventivos ajudam os pacientes submetidos à terapia de abstinência a dores de cabeça de repercussão, informou a CNN.
Neste novo estudo, os pesquisadores examinaram a eficácia da terapia de abstinência isoladamente, retirada com preventivos ou preventivos isoladamente na redução dos dias de dor de cabeça por mês.
Todas as três abordagens foram eficazes, mas a retirada e o medicamento preventivo levaram às maiores reduções nos dias de dor de cabeça e enxaqueca, dias com uso de medicamentos a curto prazo e dias com intensidade de dor de cabeça, informou a CNN.
O estudo, publicado na revista JAMA Neurology, também descobriu que pacientes que se retiravam de analgésicos com a ajuda de preventivos eram muito mais propensos a serem curados de suas dores de cabeça por uso excessivo de medicamentos do que pacientes que usavam preventivos ou abstinência isoladamente.
"Ficamos surpresos com os resultados do estudo e com a excelente adesão ao tratamento. Agora recomendamos a retirada e o início precoce do tratamento preventivo", disse Jensen à CNN.